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Para Charlotte Gainsbourg, seu pai não teria se encaixado na atual sociedade da censura
Morte de Serge Gainsbourg, ícone da música francesa e rei da provocação, completa 30 anos no dia 2 de março. Atriz vai abrir ao público casa onde músico morreu.
- - G1 / FolhaGO
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Trinta anos depois da morte de Serge Gainsbourg, sua filha Charlotte rompe com sua discrição habitual e fala sobre o eterno ícone da música francesa, rei da provocação, que não teria encontrado seu lugar neste "mundo tão censurado".
"Durante muito tempo, eu evitei dar entrevistas sobre ele, marcar sua morte, era um aniversário doloroso. Precisei de 30 anos para dar este passo", explica à AFP a atriz e cantora, filha de Gainsbourg e de Jane Birkin.
Charlotte Gainsbourg ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes por seu papel no polêmico 'Anticristo', de 2009 — Foto: Zentropa
A França volta a homenagear o grande legado do compositor, com documentários, livros e novas edições de álbuns, enquanto sua filha planeja abrir em breve a casa parisiense onde seu pai faleceu em 2 de março de 1991, aos 62 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ela tinha apenas 19.
Gainsbourg, que prepara o lançamento de um novo álbum, admite que a figura de seu pai deixou "o padrão muito, muito alto".


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