Santos obteve a proibição liminarmente, mas, em fevereiro de 2019, a Justiça determinou que a nova dupla poderia continuar promovendo a marca "Gino e Geno".
A empresa WM Shows, que representa a dupla, argumentou que o anúncio da separação causaria transtornos, visto que os cantores tinham uma agenda de shows previamente acertada para o ano.
Santos voltou a se manifestar nos autos alegando "perda superveniente do objeto do recurso", já que as apresentações marcadas para 2019 foram realizadas.
No entanto, a Justiça rejeitou a manifestação, ao considerar que a questão debatida é a continuidade de uso da marca “Gino e Geno”.
Os desembargadores consideraram os prejuízos que Gino e a empresa poderiam sofrer com a proibição de uso do nome já consolidado no cenário musical:
A Justiça considerou, ainda, uma fala do próprio Santos em seu último show, em dezembro de 2018, quando ele disse que estava parando, mas "a dupla continua":
"Eu quero parar, e o Gino vai continuar aí com o novo parceiro dele, que é gente da família também. Eu espero que vocês acreditem e sigam com ele", afirmou.
Nas redes sociais, Santos protestou e declarou que o ex-parceiro e o escritório que o gerenciava decidiram "arrancar" a identidade dele.
Santos afirmou, ainda, que busca justiça e quer que sua história na música seja preservada.
O Escritório Fábio de Oliveira Campos, que representa a WM Eventos, informou, em nota, que a pretensão da empresa foi "acertadamente acolhida" pelo TJMG, "restando, assim, de forma inequívoca, a possibilidade da nova formação da dupla Gino e Geno prosseguir na carreira artística, sendo na realização de shows, seja nas demais apresentações pertinentes".
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